Coleta Seletiva - Planejamento

quinta-feira, 26 de maio de 2011

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A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia, do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados.

Com isso alguns objetivos importantes são alcançados:
a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado.
Além disso o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais.
Uma lata velha que se transforma em uma lata nova é muito melhor que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando um lixão...

No Brasil existe coleta seletiva em cerca de 135 cidades, de acordo com o professor Sabetai Calderoni (autor do livro Os Bilhões Perdidos no lixo Ed. Humanitas). Na maior parte dos casos a coleta é realizada pelos Catadores organizados em cooperativas ou associações.

Sistemas de coleta seletiva podem ser implantados em uma escola, uma empresa ou um bairro.

Não há uma fórmula universal. Cada lugar tem uma realidade e precisamos inicialmente de um diagnóstico local: Tem cooperativas de catadores na minha cidade? O material separado na fonte e doado vai beneficiar um programa social? Vamos receber relatórios mensais dos pesos destinados? Qual é o tipo, volume e freqüência de lixo gerado? O que é feito atualmente? A cooperativa poderá fazer a coleta no local? Pra que separar em quatro cores se a coleta será feita pelo mesmo veículo? Como podemos envolver as pessoas? Jornalzinho? Mural? Palestras?

Como você pode ver coleta seletiva é bem mais que colocar lixeiras coloridas no local.

A Coleta seletiva deve ser encarada como uma corrente de três elos. Se um deles não for planejado a tendência é o programa de coleta seletiva não perseverar.


O planejamento deve ser feito do fim para o começo da cadeia. Ou seja: primeiro pensar em qual será a destinação, depois (e com coerência) a logística e por fim o programa de comunicação ou educação ambiental.

Há algumas informações básicas que podem ajudar.

Apresentamos em casos, algumas experiências em coleta seletiva.

É muito importante pensar globalmente
mas AGIR localmente!

Tempo (aproximado) de decomposição de materiais

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Tempo de decomposição
A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de
sensibilização que, invariavelmente, faz as pessoas pensarem na sua responsabi
lidade individual com relação ao lixo. Há porém, muita variação da informação
 . Isso se deve ao fato de que o tempo de decomposição deverá variar de acordo
 com as condições do solo ou ambiente em que os materiais foram descartados.
A campanha do Ziraldo por exemplo se refere a materiais descartados na água
 do mar que tem condições de acidez, oxidação entre outras que vão afetar o ma_
terial diferentemente do descarte no solo. De qualquer maneira esses dados são
incontestes no que se refere ao fato de que o lixo continua existindo depois que o
 jogamos na lixeira e devemos portanto verificar todas as possibilidades de rein_
troduzí-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de vida.
   
FONTE:
Campanha
Ziraldo
Comlurb website
SMA
São Sebastião
DMLU
POA
UNICEF
website
Material
Casca de banana ou laranja2 anos2 a 12 meses
Papel 3 a 6 mesesDe 3 meses a vários anos 2 a 4 semanas 3 meses
Papel plastificado1 a 5 anos
pano 6 meses a 1 ano
Ponta de cigarro5 anos 10 a 20 anos De 3 meses a vários anos 1 a 2 anos
Meias de lã 10 a 20 anos
Chiclete 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos
Madeira pintada13 anos14 anos
Fralda descartável 600 anos
Nylon Mais de 3 anos30 anos
Sacos plásticos30 a 40 anos
Plástico Mais de 100 anosMais de 100 anos450 anos 450 anos
Metal Mais de 100 anosAté 50 anos 10 anos 100 anos
Couro Até 50 anos
Borracha Tempo indeterminado
Alumínio 80 a 100 anos Mais de 1000 anos 200 a 500 anos200 a 500 anos
Vidro 1 milhão de anosIndefinido Mais de 10 mil anos Indeterminado4 mil anos
Garrafas plásticasIndefinido
Longa vida 100 anos
Palito de fósforo6 meses
 http://www.lixo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=146&Itemid=252

Como funciona a reciclagem de computadores?

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Todos os componentes de um micro podem ser reaproveitados, evitando que afetem o meio ambiente

Um depósito de computadores velhos. Foto: Raul Junior
Um depósito de computadores velhos
Foto: Raul Júnior. Clique para ampliar
O lixo eletrônico é um dos grandes problemas da atualidade. Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto no mundo inteiro. E o volume vem crescendo em 5% ao ano na Europa. A questão principal não é a só que esse lixo ocupe muito espaço, o grande perigo é que a maior parte dos aparelhos eletrônicos usa em sua fabricação metais tóxicos, como mercúrio, chumbo e cádmio. "Quando um computador vai para o aterro sanitário, essas substâncias reagem com as águas da chuva e contaminam os afluentes e o solo", alerta Tereza Cristina Carvalho, diretora do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Centro de Descarte e Reciclagem de Lixo Eletrônico da instituição.
A princípio, todos os componentes do microcomputador e do monitor podem ser reciclados. Até mesmo as substâncias tóxicas, como o chumbo, são reaproveitadas na confecção de novos produtos, como pigmentos e pisos cerâmicos. "A ideia é que, além de evitar que o metal contamine o solo, ele volte para a linha de produção. Assim, não é preciso tirar mais minérios da natureza", afirma Tereza Carvalho. Porém, no Brasil, ainda é muito difícil conseguir reciclar um aparelho inteiro. O que acontece é que, em geral, as empresas são especializadas na reutilização de apenas um tipo de material, como placas, plástico ou metais. Assim, quando uma máquina chega a esses lugares, o que interessa é aproveitado e o restante tem destinação incerta. É por isso que a USP está implantando o primeiro centro público de reciclagem de lixo eletrônico, que deve entrar em funcionamento em agosto. Lá, a equipe vai fazer a separação dos materiais e destiná-los para as empresas especializadas, fazendo com que nada seja descartado. "Existe uma falta de consciência sobre esse assunto, mas temos de pensar que, só em 2008, foram vendidos 12 milhões de computadores e que, daqui a cinco anos, eles vão virar sucata", diz a professora.
No Brasil, a questão da destinação de aparelhos elétricos começou a ser discutida só agora, com um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo e que prevê que os fabricantes, importadores e comerciantes sejam responsáveis por recolher e destinar o lixo eletrônico. Porém, Tereza Carvalho explica que a iniciativa é válida, mas não resolve o problema, já que trata apenas de computadores, monitores e produtos magnetizados. Sistemas de rede e parques de telefonia ficaram de fora. "Na Europa, que está bem avançada no assunto, desde 2002, existem leis que obrigam os fabricantes a se responsabilizar por todos os eletrônicos produzidos. Além disso, só podem ser fabricados micros verdes", diz a professora. Para um computador ser considerado verde, ele precisa ter um sistema de economia de energia, ser produzido dentro de padrões de gestão ambiental e não ter chumbo em sua composição. No Brasil, algumas marcas já oferecem essa opção, mas o mercado ainda é muito pequeno. "É muito importante divulgar o problema e alertar os consumidores para, primeiro, nunca darem aparelhos velhos aos sucateiros, que só vão retirar as partes que podem vender, o resto jogam fora. O ideal é que os usuários deveriam comprar apenas micros verdes. Se houver a demanda, todas as empresas vão ter que se adequar", finaliza Tereza Carvalho.
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/como-funciona-reciclagem-computadores-477630.shtml

Reciclar é preciso

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●  Lixo orgânico leva pouco tempo para se decompor, mas pode ser mais bem aproveitado na compostagem. Cascas de frutas e legumes e folhagens de tubérculos nem são lixo e podem ser aproveitadas em receitas.

●  Papel consome árvores, água e energia para ser produzido. A reciclagem poupa tudo. Em dez anos de coleta seletiva, Porto Alegre reciclou 15518 toneladas de papel, preservando 529000 árvores.

●  Cigarro esse é lixo por excelência. Não só para a natureza, mas também para a saúde. As pontas devem ir para o lixo, pois não têm reaproveitamento e demoram até 5 anos para se decompor.

●  Embalagem longa vida e plástico embora sejam considerados materiais recicláveis, ainda não existem técnicas que permitam a reutilização plena. O PET pode ser transformado em fibra para roupas.

●  Vidro e alumínio são as estrelas da reciclagem, porque podem ser usados novamente na forma original. Isso significa retirar menos areia e bauxita da natureza e economizar energia. O Brasil recicla 78% do alumínio. 

LUGAR DE LIXO É NO LIXO!!!

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Eu sei que é chato bater na meeesma tecla, falar sempre as mesmas coisas, pior ainda é ouvir as mesmas coisas.
Mas nesse caso é bom dizer mais uma vez: LUGAR DE LIXO É NO LIXO!!!

Todos os dias, toda hora, vejo pessoas colocando lixo no chão.
Qual é o problema de esperar um pouquinho mais até encontrar uma lixeira?!
Qual é o problema de guardar um papel de bala na bolsa até chegar em casa?!
Certa vez, que eu atravessava a Borges, quase levei uma garrafada de água na cabeça. Foi por pouco que a garrafa que veio voando da janela de um ônibus não me acertou. Atirar uma garrafa de água pela janela é demais...
Por mais que seja uma questão cultural ou de "porquice" mesmo, deve ser diferente.
Há todos os dias apelo pra que as pessoas sejam educadas e deixem o lixo no lugar dele, que não é no chão, não é na rua e não é na cabeça dos outros... mas sim no lixo!!!

* E por que não separar o lixo?!
* Há mini-lixeiras dentro dos ônibus, pra quem ainda não viu.
* Lixeiras laranjas estão espalhadas pelo centro da cidade em vários pontos.

Não custa nada lembrar e sai mais caro não tentar fazer com que a população tenha consciência disso.
Vamos colaborar, por favor?!?!?!

Barcelona usa sistema subterrâneo para descartar lixo

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2011-05-13 11:16

O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - método que custa caro e polui o meio ambiente.

O Jornal Nacional está apresentando desde segunda-feira uma série de reportagens especiais sobre as soluções encontradas por muitas cidades para reaproveitar o lixo. Na última reportagem sobre o assunto, o correspondente Marcos Losekann mostra como alguns lugares da Europa revolucionaram a maneira de transportar o que é jogado nas lixeiras.
Lixo amontoado, jogado no chão e espalhado pelas ruas. Não, essa não é a realidade de pelo menos 50 cidades européias que já descobriram um jeito de varrer o lixo para debaixo da terra - tudo de forma ecologicamente correta. Em vez de latas, que dependem de coleta periódica, bocas de lixo. Através das escotilhas, os cidadãos jogam os sacos. A partir daí, começa um show de tecnologia.
Todas as bocas de lixo são conectadas a um gigantesco sistema de tubulação enterrado a, pelo menos, cinco metros da superfície. Trata-se de um grande sugador, que aspira o lixo de hora em hora, dia e noite, o ano inteiro.
Os sacos chegam a ''viajar'' a 70 quilômetros por hora embaixo da terra. O destino final é um centro de coleta, geralmente instalado na periferia da cidade. O lixo entra diretamente em um container, que depois de cheio é transportado para uma usina de triagem, ainda mais afastada da cidade. Plásticos, latas e papel são reciclados. O lixo orgânico vira combustível para mover turbinas que produzem eletricidade.
A ideia nasceu na Vila Olímpica de Barcelona, construída especialmente para os Jogos de 1992. Parecia impossível unir lixo com limpeza e higiene. Mas deu tão certo que virou exemplo para a cidade inteira. O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - um método que geralmente custa caro e polui o meio ambiente. Pelo menos 160 caminhões de lixo deixaram de circular diariamente pelas ruas da cidade.
Um barbeiro, que sempre viveu em Barcelona, é um dos maiores defensores do sistema.
“Não tem mau cheiro, não tem o barulho insuportável dos caminhões de lixo, é tudo limpinho”, ele observa. “É uma questão de inteligência e conscientização”.
Nos últimos 18 anos, a prefeitura de Barcelona vem investindo sistematicamente na instalação dos tubos.
“É como o fornecimento de água, gás ou energia elétrica. A tubulação é enterrada embaixo do pavimento das ruas”, explica o representante da companhia que criou o sistema. E o custo com o tempo se dilui e acaba sendo igual ou até menor do que o método tradicional de coleta.
Em Barcelona, os prédios de apartamentos construídos nas últimas duas décadas já têm o sistema instalado internamente. Os moradores nem precisam mais descer com os sacos até a rua: 70% do lixo na capital da Catalunha já são recolhidos assim. E, em cinco anos, Barcelona inteira não terá mais nenhum caminhão de coleta de lixo circulando pela cidade. Solução subterrânea que ninguém vê, mas com vantagens que, com certeza, todo mundo sente.

ASSISTA AOS DOIS VÍDEOS ABAIXO E DE A SUA OPINIÃO!!!


THINNER RECICLADO

domingo, 15 de maio de 2011

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Calcule os benefícios de reciclar esse produto usado para limpar utensílios da área de pintura
Para calcular a viabilidade da reciclagem do thinner de limpeza em sua oficina, em primeiro lugar é necessário estimar a quantidade do produto consumida mensalmente pelo trabalho dos pintores. Utilize a tabela abaixo para avaliar os resultados em cada caso. Após efetuar este cálculo, você saberá, com pequena margem de erro, a variação entre o custo de utilização de thinner novo e o custo de utilização de thinner de limpeza reciclado.
A - Custo mensal de compra de thinner novo - É o valor gasto mensalmente (média) pela oficina na compra de thinner de limpeza, somado ao custo da operação de compra (quanto tempo alguém gasta para realizar a operação de compra).
B - Custo mensal para descarte de 100% do volume de thinner comprado - Quando o thinner é utilizado em uma operação de limpeza de resíduos de tinta, seu volume aumenta pela adição do resíduo, mas parte do solvente evapora, reduzindo, assim, seu volume. Então consideramos que o aumento de volume pelo resíduo de tinta e a redução pela evaporação natural do solvente se anulam, mantendo o volume do resíduo igual ao volume de thinner comprado inicialmente.
C - 15% do custo mensal de compra de thinner novo - Em função dos resultados obtidos nos trabalhos do CESVI BRASIL nos últimos anos, sabemos que a quantidade média de thinner obtida após a reciclagem é de 85% do volume de thinner sujo, e que os demais 15% saem na forma de borra (ou parte é evaporada durante o processo de reciclagem). Portanto, para manter a quantidade de solvente consumido mensalmente, será necessário comprar 15% do volume que era adquirido anteriormente, para reposição das perdas no processo de reciclagem. Considere para este item também o custo da operação de compra.
D - Custo de energia elétrica para reciclar o resíduo de thinner - Cada modelo de reciclador possui um rendimento e um consumo elétrico diferente. Assim, sugerimos a obtenção deste custo junto ao fornecedor do equipamento.
E - Custo de descarte da borra - Toda reciclagem gera uma borra de tinta que deve ser descartada; porém, após a reciclagem, o volume desta borra passa a girar em torno de 15% do volume de thinner reciclado. Ou seja, considere o custo de descarte sem reciclagem do solvente como 100%, e o custo de descarte da borra após a reciclagem como 15% deste valor.
F - Custo de consumíveis - É preciso considerar o custo mensal de manutenção do equipamento (geralmente composto pela reposição do óleo térmico feita a cada seis meses), somado ao custo dos sacos plásticos necessários para retenção da borra na cuba do equipamento.
G - Custo de depreciação do reciclador - Todo equipamento possui uma vida útil, e um dia terá que ser substituído. Sendo assim, é necessário depositar este valor em uma conta de depreciação do equipamento. Por isto, deve-se adicionar o custo de depreciação do equipamento no cálculo do custo de reciclagem. Este dado também pode ser obtido junto ao fornecedor do equipamento.
Cálculo de custo com thinner novo
Cálculo de custo reciclando o thinner
A
Custo mensal de compra de thinner novo
C
Apenas 15% do custo mensal de compra de thinner novo
B
Custo mensal para descarte de 100% do volume de thinner comprado
D
Custo de energia elétrica para reciclar o resíduo de thinner
=
Custo mensal para utilização de thinner de limpeza novo
E
Custo de descarte da borra após reciclagem
Obs.: Fatores como o estoque do thinner novo, de resíduos e os custos de segurança (aterramento, brigada anti-incêndio, etc.) podem ser considerados para ambas as situações.
F
Custo de consumíveis
G
Custo de depreciação do reciclador
=
Custo mensal para utilização de thinner reciclado

Particularidades do thinner reciclado - Há diferenças significativas no thinner de limpeza reciclado em relação ao novo. Confira:
Poder de limpeza - O thinner reciclado perde algumas de suas características a cada reciclagem. Este comportamento varia para cada marca de thinner, porque cada uma possui uma composição diferente. O desequilíbrio da fórmula do thinner ocorre pela perda dos solventes mais leves (a evaporação natural não ocorre de maneira uniforme).
Fazendo a reposição das perdas mensais com thinner novo, este processo fica mais lento, fazendo com que o poder de limpeza do thinner mantenha-se satisfatório por várias reciclagens. Não há uma definição de quantas reciclagens podem ser feitas com um thinner, pelo fato de cada um possui uma composição diferente.

Segurança - Existem normas para estoque e utilização dos equipamentos de reciclagem que devem ser rigorosamente seguidas. O dimensionamento das instalações de estocagem de thinner novo e de resíduos, bem como a área de reciclagem, devem seguir as recomendações de um engenheiro de segurança.
Dicas para o uso de thinner reciclado - Mantenha separadas as sobras de tinta do resíduo de thinner. O thinner reciclado só deve ser utilizado para limpeza dos utensílios e não para diluição de tinta ou outra atividade. Utilize uma caixa com thinner para a limpeza. Não recicle o thinner com resíduos de wash-primer. Como o ativador do wash-primer tem base de ácido fosfórico, o solvente se tornará mais agressivo. Utilize pissetas durante a limpeza de utensílios, para diminuir a quantidade de thinner envolvida.

Descontaminação de Lâmpadas

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Por que Descontaminar?
As lâmpadas de descarga contêm o MERCÚRIO METÁLICO, substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Ainda que o impacto sobre o meio ambiente causado por uma única lâmpada seja desprezível, o somatório das lâmpadas descartadas anualmente (cerca de 70 milhões só no Brasil) terá efeito sensível sobre os locais onde são dispostas.
Países do Primeiro Mundo incluem as lâmpadas fluorescentes usadas na lista de resíduos nocivos ao meio-ambiente, pois essas lâmpadas contêm substâncias químicas que afetam o ser humano, como o Mercúrio, um metal pesado que uma vez ingerido ou inalado, causa efeitos desastrosos ao sistema nervoso.
Enquanto intacta a lâmpada não oferece risco. Entretanto ao ser rompida liberará vapor de mercúrio que será aspirado por quem a manuseia. A contaminação do organismo se dá principalmente através dos pulmões. Quando se rompe uma lâmpada fluorescente o mercúrio existente em seu interior se libera sob a forma de vapor, por um período de tempo variável em função da temperatura e que pode se estender por várias semanas. Além das lâmpadas fluorescentes também contêm mercúrio as lâmpadas de vapor de mercúrio propriamente ditas, as de vapor de sódio e as de luz mista. Se forem lançadas diretamente em aterros, as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d’água, chegando à cadeia alimentar.
Ao romper-se, quando descartada inadequadamente no meio ambiente, uma lâmpada fluorescente emite vapores de mercúrio que são absorvidos pelos organismos vivos, contaminando-os; se forem lançadas em aterro as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d’agua, chegando à cadeia alimentar.
No Brasil, muitos usuários dessas lâmpadas, conscientes do fato e já alertados pela norma brasileira NBR 10004 que impõe limites rigorosos à presença de mercúrio nos resíduos sólidos, já estão evitando mais essa contaminação do meio ambiente.
Desde 1993 a APLIQUIM realiza a descontaminação das lâmpadas descartadas, tabalho pelo qual recebeu o Prêmio ECO 94 das Câmaras Americanas de Comércio na modalidade Preservação Ambiental. O processo desenvolvido e utilizado pela APLIQUIM recupera completamente o mercúrio, ao contrário de alguns processos utilizados em outros países, que apenas retêm o mercúrio sob a forma de compostos não voláteis, gerando-se assim um passivo ambiental.
A busca de uma solução integrada para um problema ambiental, antecipando-se à criação de leis específicas sobre a matéria, incorpora uma outra vantagem: todo o sistema já implantado, testado e em plena operação poderá servir de paradigma para as iniciativas legais e normativas que venham a ser tomadas pelos órgãos disciplinadores da política ambiental. Resoluções normativas que venham a ser exaradas sobra a destinação das lâmpadas usadas poderão adotar, como base, procedimentos já comprovados e testados, compatíveis com a realidade brasileira.

Uso de pó de vidro como fundente para produção de grês porcelanato

domingo, 1 de maio de 2011

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RESUMO
O grês porcelanato possui excelentes propriedades como: resistência mecânica, química, elevada
dureza, etc. Atualmente, vários estudos de novos materiais estão sendo realizados, como por exemplo, a
incorporação de resíduos industriais sem a mudança do processo ou qualidade do produto final. O objetivo
deste trabalho foi estudar a possibilidade do uso de um resíduo de vidro em massas cerâmicas para produção
de grês porcelanato. Foram preparadas misturas contendo diferentes quantidades de argila, resíduo de vidro
na forma de pó, feldspato e quartzo moído. As amostras foram queimadas em diferentes temperaturas entre
1000-1250°C, com isoterma de 30 minutos. As amostras queimadas foram caracterizadas e a composição
contendo feldspato e pó de vidro como fundentes, apresentaram as melhores propriedades mecânicas e
tecnológicas. A adição de resíduo de pó de vidro mostrou ser um eficiente fundente, pois além de acelerar o
processo de densificação durante a queima do produto cerâmico, este material pode substituir o feldspato que
é um mineral em estágio de exaustão.