USINA DE BELO MONTE - ONDE ESTÁ A RAZÃO????

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

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Posições quanto a um pacto global de corte de gases estufa - EUA

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Os EUA é um dos países mais isolados já que é um dos principais emissores, é um país desenvolvido, mas não tem metas obrigatórias globais de redução dos gases estufa. Por isso, diz não poder opinar sobre a prorrogação de Kyoto, já que não faz parte dele.
O país tem se mostrado mais favorável a aceitar metas legais internacionais a partir de 2020, desde que sejam em pé de igualdade com outros países. Isso significa não ter maiores metas que a China e sem ter que transferir tecnologia e recursos para os países em desenvolvimento.
Com a crise financeira, tem se mostrado ainda mais contrário à transferência de recurso para rivais econômicos, como a China, por exemplo.
Os EUA destacam que têm uma meta voluntária legal interna de corte nas emissões de 17% até 2020, frente aos níveis de 2005, o que significa uma redução de 3% em relação a 1990.  Em 2009, as emissões aumentaram 7,3% em relação a 1990, mas tiveram queda gradual a partir de 2005.

Ano de 2020 pode ser tarde demais para combater mudanças climáticas, diz UE na COP

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08/12/2011 - 07h00 Lilian Ferreira Do UOL Ciência e Saúde, em Durban, África do Sul

A proposta para combater a crise climática de países em desenvolvimento, como China, e também dos EUA, desenvolvido que não tem metas obrigatórias de redução dos gases do efeito estufa, é pensar em um acordo legal para todos os países a partir de 2020. Enquanto isso, alegam alguns, o ideal é prorrogar o Protocolo de Kyoto, que expira no final de 2012. Entretanto, a União Europeia, signatária do pacto, não aceita estendê-lo caso os países não aceitem agora um compromisso legal a partir de 2020.
"Se fizemos um segundo período sem o comprometimento, os demais países vão relaxar e vão parar de se esforçar. Aí 2020 para começar a fazer algo será tarde demais. Tudo demora mais do que todos nós podemos imaginar. Não podemos esperar para começar a discutir um acordo global", disse a representante da União Europeia, Connie Hedegaard.
"A fórmula de divisão do planeta de 1990 não é mais aplicada mudialmente, temos que achar uma nova fórmula de dividir a responsabilidade", ressalta.
O Japão tem uma posição ainda mais dura: não aceita nem entrar em um segundo período de comprometimento se os principais poluidores não se comprometerem. "Nõs vamos continuar membros do Protocolo, vamos participar das negociações, mas não aceitamos um segundo período", disse o negociante japonês.
"Nós temos os mesmos objetivos que a UE, temos que apelar para as grandes economias como China, índia e EUA para chegar a um pacto global. Por isso precisamos começar um novo grupo de discussão e não continuar com Kyoto", completou.
Ele também compartilha da ideia de que é preciso continuar com os projetos de corte das emissões até 2020 e não empurrar para daqui oito anos estas ações.
Para Samantha Smith, do WWF, é hora de todos os países se comprometerem e trabalharem duro para começar agora um acordo vinculante para 2020. "Os países em desenvolvimento devem começar em outro ponto de partida, mas não podemos esperar até 2020. Precisamos ir fazendo até lá e depois aumentar os níveis de ambição".
Além dela, Tove Ryding, do Greenpeace, concorda. "OS EUA só querem falar de ações para 2020 quando a ciência diz que precisamos agir agora. A questão é o que vai acontecer entre hoje e 2020. Olhar só para 2020 é irresponsável".
Quem vai?
Connie diz que a UE já reduziu suas emissões e vão continuar neste processo independentemente. "O que estamos tentando fazer é q esse seja um processo ambicioso. Se demorarmos para começar a discutir o pacto global, o que terá depois do segundo período? Precisamos discutira agora. As reduções não mudam muito para a Europa, mudam para o resto do mundo. Eles precisam sentir uma mudança, precisamos começar a sinalizar alguma ação".
A principal questão para europeus é saber quem se compromete e como, querem saber "até onde eles vão". É isto que será discutido detalhadamente até sexta. China diz que aceita metas publicamente, mas nas negociações fechadas parece ainda estar fechada para obrigações internacionais. EUA dizem que só entram, a partir de 2020, se for em pé de igualdade com a China, que só entra se não for em pé de igualdade.
O chamado ping-pong entre EUA e China é o que mais compromete o acordo que deve ser desenhado em dois dias. "A China anunciou movimento em direção ao comprometimento, não vejo tanta ação dos EUA", disse o europeu Jo Leinen.
A UE quer que sejam definidas regras até 2014, para que elas sejam ratificadas até 2020. O Brasil, por exemplo, pede que se espere um ano para que saia o relatório do IPCC com as consequências do aquecimento global e do resultado das ações até a data.
A China tem se mostrado propensa a aceitar um acordo que vise um compromisso de metas obrigatórias a partir de 2020, com regras a serem definidas no futuro e se uma série de cinco condições forem atendidas.
Entre as demandas está o acordo de uma segunda fase de Kyoto, a criação do Fundo Verde para o Clima e o princípio de responsabilidade comum, mas com exigências diferenciadas, dependendo da capacidade de cada país, ou seja, quem está em desenvolvimento não teria as mesmas metas de desenvolvidos. Este é o principal ponto de desacordo com os EUA, que querem metas 'iguais' para todos.
Até 2020 valeriam as ações voluntárias dos países em desenvolvimento recolhidas no protocolo. A China tem um autoimposto desde 2009, que tem por objetivo melhorar entre 40% e 45% suas emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 na comparação dos números de 2005. Isto poderia não significar uma redução das emissões em termos absolutos, apenas relativos.
Um dos entraves para o país é que um acordo legal internacional exige monitoramento global das emissões (para checar se o acordo está sendo cumprido). Mas a China é contra qualquer controle externo.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/12/08/ano-de-2020-pode-ser-tarde-demais-para-combater-mudancas-climaticas-diz-ue-na-cop.jhtm

Brasil diz que aceita meta legal e obrigatória após 2020; COP caminha para acordo

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A ministra do meio ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, declarou nesta quinta-feira (8), na Conferência do Clima (COP-17), que o Brasil deseja negociar o mais cedo possível um tratado legal e obrigatório de redução nas emissões de gases do efeito estufa para todos os países, além da prorrogação do Protocolo de Kyoto. A exigência de um acordo global é uma das condições de países desenvolvidos para assinar o segundo período de comprometimento.
"O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Kyoto e o fortalecimento da implementação da convenção em curto, médio e longo prazo. Se todos trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante, baseado nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020", afirmou.
Mais cedo, o negociador dos EUA, Todd Stern, disse que o país aceita um acordo legal pós 2020. O maior problema é ele ser vinculante, ou seja obrigatório, e ter de passar pelo legislativo do país. A China também já sinalizou que aceita negociar metas para este período. Com isso, as negociações caminham para um acordo. O grande entrave agora é a Índia, que ainda diz não ter condições de assumir obrigações.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/12/08/brasil-diz-que-aceita-meta-legal-e-obrigatoria-apos-2020-cop-caminha-para-acordo.jhtm

Brasil diz que aceita meta legal e obrigatória após 2020; COP caminha para acordo

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A ministra do meio ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, declarou nesta quinta-feira (8), na Conferência do Clima (COP-17), que o Brasil deseja negociar o mais cedo possível um tratado legal e obrigatório de redução nas emissões de gases do efeito estufa para todos os países, além da prorrogação do Protocolo de Kyoto. A exigência de um acordo global é uma das condições de países desenvolvidos para assinar o segundo período de comprometimento.
"O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Kyoto e o fortalecimento da implementação da convenção em curto, médio e longo prazo. Se todos trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante, baseado nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020", afirmou.
Mais cedo, o negociador dos EUA, Todd Stern, disse que o país aceita um acordo legal pós 2020. O maior problema é ele ser vinculante, ou seja obrigatório, e ter de passar pelo legislativo do país. A China também já sinalizou que aceita negociar metas para este período. Com isso, as negociações caminham para um acordo. O grande entrave agora é a Índia, que ainda diz não ter condições de assumir obrigações.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/12/08/brasil-diz-que-aceita-meta-legal-e-obrigatoria-apos-2020-cop-caminha-para-acordo.jhtm