Empresas paranaenses lucram com Mercado de Carbono

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

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FOLHA DE LONDRINA (PR) • NOTÍCIAS • 25/4/2012 • ENERGIA • 00:00:00
Desenvolver a atividade econômica com respeito ao meio ambiente e aumento de receita. Esta é a realidade de 272 empresas no Brasil que investiram no Mercado de Crédito de Carbono desde a formação deste mercado, em 2005, com a ratificação do Protocolo de Kyoto por 55 países. São iniciativas como a do suinocultor Nelson Guidoni, de Arapongas (Região Norte), que viu no mês passado sua conta bancária engordar em R$ 5 mil em razão da redução das emissões de metano, e da Pesqueiro energia S/A, empresa formada por agricultores da região dos Campos Gerais que faturou R$ 14 milhões nos últimos sete anos. De acordo com o professor do curso de Especialização em Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Roberto Sanquetta, o crescimento do Mercado de Carbono está intimamente ligado às obrigações assumidas pelos países ricos com a redução na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), responsáveis pela aceleração das mudanças climáticas registradas no planeta.
Como estes países – formados, em sua maioria, pela União Europeia, mais Canadá e Japão – ainda não foram capazes de reduzir as emissões em 5,2%, conforme determina o Protocolo de Kyoto, eles compensam o deficit comprando créditos de carbono junto a países em desenvolvimento que conseguiram reduzir suas próprias emissões.
‘‘Isso tem gerado muitas oportunidades de negócios para o Brasil’’, explica Sanquetta. Na maior parte, os projetos Brasileiros de redução de emissões se baseiam na melhoria de aproveitamento de resíduos ou desenvolvimento de fontes de energia mais limpas.
Renda marginal
Um exemplo que deu certo vem da Pesqueiro energia S/A, empresa formada por três cooperativas de agricultores dos municípios paranaenses de Castro e Arapoti e de Itaí (SP) que operam uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH). A Usina, que funciona no sistema ‘‘fio d‘água’’, não necessita de reservatório e, por isso, interfere o mínimo possível nas condições do rio. O faturamento anual da Pesqueiro gira em torno de R$ 15 milhões.
‘‘É energia limpa. Tudo que produzimos significa que alguém está deixando de gerar energia poluída. É daí que vem o crédito’’, explica o coordenador da empresa, Rosmir Cesar de Oliveira. Nos últimos sete anos, a Pesqueiro fez três vendas de carbono para empresas da França e Japão e ao governo da Inglaterra, somando R$ 14 milhões.
No total, a PCH conseguiu gerar 276.904 créditos – o equivalente a 276.904 toneladas de carbono. ‘‘É uma receita marginal que estamos gerando junto à receita principal, que é a venda de energia. Isso contribuiu em muito para nós, muito mesmo’’, afirma Oliveira.
Outro exemplo de sucesso neste mercado é o da Granja Peru, em Arapongas, que gera créditos a partir da operação de um biodigestor com queima de gás, que transforma metano em CO2. O metano é um gás que atua de maneira 23 vezes mais potente que o CO2 sobre o efeito estufa. O próximo passo será a instalação de um grupo gerador a gás para produzir energia elétrica na própria granja. ‘‘É um negócio bastante viável. Ele elimina o impacto ambiental e pode gerar excedente de energia’’, conta o proprietário da Granja, Nelson Guidoni.
O biodigestor foi instalado a custo zero na propriedade, numa parceria com a multinacional irlandesa AgCert. A empresa instalou e realiza a operação e manutenção de 298 biodigestores no Brasil, todas em granjas de suínos, e participa dos lucros da operação juntamente com os agricultores.

A aplicação da Lei de Resíduos Sólidos

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Após duas décadas de tramitação, foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Lula a Lei nº 12.305, de 2010, que consubstancia a Política Nacional de Resíduos Sólidos, retirando a gestão dos resíduos sólidos da posição secundária à qual tem sido historicamente condenada nas ações relacionadas ao saneamento.
A lei estabelece os princípios, objetivos e instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos e apresenta diretrizes e ações para a gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado de resíduos sólidos gerados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, à exceção dos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos assenta-se, em boa medida, na noção de internalização dos custos sociais do processo produtivo. Vale dizer, o dano ambiental deve ser evitado ou, quando não, reparado por quem dele se beneficia, impondo-se ao poluidor o ônus decorrente da prevenção e da compensação pelos custos ambientais inerentes à atividade que desenvolve, inclusive com repercussão nos preços finais dos produtos e serviços ofertados ao usuário. Ao estabelecer tal concepção, conhecida como princípio do “poluidor-pagador”, a lei visa não só a assegurar a reparação do dano pelos responsáveis, mas também a induzir o poluidor e o usuário a racionalizarem o uso dos recursos ambientais.
O desafio é incentivar as boas práticas sem inviabilizar a atividade empresarial. A mesma lógica consagrou o sistema de logística reversa, que impõe a fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, lubrificantes, eletroeletrônicos e determinadas espécies de lâmpadas a implementação de sistemas de retorno desses materiais e suas embalagens, para destinação compatível com a sua nocividade, com a participação ativa dos usuários.
Outro princípio fundamental adotado é o da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, através do qual toda a cadeia produtiva, o Poder Público e a sociedade são chamados a responsabilizarem-se pela adequada destinação do lixo, cooperando técnica e financeiramente na sua gestão. A ideia é que a adoção da responsabilidade compartilhada também acarrete a diminuição do volume de rejeitos destinado aos aterros por meio da implementação de mecanismos de reutilização, recuperação, reciclagem, compostagem e aproveitamento energético do lixo sólido, e ainda reduza seus impactos sobre o meio ambiente e a saúde pública.
Ademais, os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis foram reconhecidos como bens econômicos e de valor social, propícios à geração de trabalho e renda, bem como à promoção da cidadania. Neste contexto, a lei valoriza e organiza a atividade dos catadores, que, a despeito desta comemorada conquista, tende a ser cada vez mais desafiada pelos interesses econômicos envolvidos, pelas novas tecnologias e pela crescente eficácia dos processos produtivos.
No que pertine ao poder público, inúmeras são as disposições que buscam comprometê-lo com a gestão dos rejeitos, destacando-se a obrigatoriedade da União elaborar plano de resíduo sólido com alcance de 20 anos, e os incentivos ofertados para que Estados e municípios tomem a mesma iniciativa. Outros aspectos fundamentais são a proibição dos lixões e a ampliação dos sistemas de coleta de lixo pelos municípios, os quais doravante deverão implementar sistemas integrados de gestão de resíduos.
As multas pela inobservância das normas que constituem a Política Nacional de Resíduos Sólidos são pesadas. Ademais, o abandono de produtos ou substâncias tóxicas, perigosas ou nocivas, e a sua utilização e destinação de forma diversa da legalmente estabelecida passam a ser tipificados como crime punível com pena de reclusão e multa.
Todas essas iniciativas são essenciais ao equilíbrio do ambiente e à sadia qualidade de vida. Principalmente se considerarmos que, com o progressivo desenvolvimento do país, o volume de resíduos sólidos produzidos pela sociedade tende a aumentar em proporção muito maior do que o crescimento da população.
Todavia, o cumprimento das novas regras e o atingimento dos objetivos que motivaram a edição da Lei nº 12.305 demandarão ajustes de naturezas diversas e investimentos vultuosíssimos dos mais variados setores.
É verdade que a lei prevê a concessão de linhas de financiamento e de incentivos. No entanto, dificilmente essas medidas viabilizarão a adaptação das empresas até a regulamentação da lei, prevista para os próximos 90 dias. Além disso, a disponibilização dos recursos depende de vontade política, em especial da União, no sentido de priorizar as metas relacionadas à gestão de resíduos.
Por outro lado, os municípios podem buscar – como de fato já buscam – o custeio da ampliação dos serviços de gerenciamento de resíduos através da imposição de taxas. Mas elas oneram a população, e sua arrecadação não é suficiente para bancar a construção de mais aterros e as despesas com a sua operação, e nem a criação de novas centrais de incineração.
O desafio, portanto, é incentivar a adoção de boas práticas de gestão de resíduos sem, contudo, inviabilizar as atividades estatal e empresária com exigências excessivas e um cipoal de regras de operacionalidade discutível. Para tanto, será imprescindível que a administração, no exercício de suas funções públicas, aja com razoabilidade e proporcionalidade e envolva a sociedade nos propósitos de redução, reutilização e reciclagem, todos essenciais ao sucesso da Política Nacional de Resíduos Sólidos recém implantada.
Maria Raquel Uchôa para o Valor Econômico / Portal Varejo Sustentável de 22 de setembro de 2010

Projeto de lei para recolhimento de resíduos de medicamentos em condomínios e hotéis

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Interessante esta lei, pois as pessoas jogam remédios no lixo comum ou pior, no vaso sanitário, mas quem deve dar destinação a este material é o gerador, isto é, os condomínios e hotéis tem que contratar empresas que coletam lixo hospitalar para dar a destinação correta e se a quantidade for pequena, entregar em farmácias, que são os locais que vendem estes estes medicamentos e portanto, tem que receber o medicamento que sobrou ou que a data de validade expirou para realizar a logística reversa. No caso de farmácias isto é muito simples, pois o mesmo caminhão que faz a entrega dos medicamentos pode levar o material que foi devolvido pelo consumidor e entregar nas fábricas para dar a destinação correta.

Projeto de lei para recolhimento de resíduos de medicamentos em condomínios e hotéis

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PL 2494/2011 do deputado Taumaturgo Lima – Torna obrigatória a criação de pontos de coleta para recolhimento de resíduos de medicamentos nos condomínios residenciais, resorts, hotéis e pousadas.
Torna obrigatória a criação de pontos de coleta para recolhimento de resíduos de medicamentos nos condomínios residenciais, resorts, hotéis e pousadas.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1°. Ficam os condomínios residenciais com mais de 20 (vinte) unidades habitacionais obrigados a instalar pontos de coleta, devidamente identificados, para descarte de resíduos de medicamentos e medicamentos vencidos.
Art. 2º. Resorts, hotéis e pousadas com mais de 30 (trinta) leitos ficam obrigados ao estabelecido no Art. 1º desta lei.
Art. 3º. A expedição do alvará de funcionamento estará condicionada à comprovação da implantação deste procedimento.
Art. 4°. Ficam os órgãos municipais e distrital responsáveis pela realização de coleta pública dos resíduos bem como responsáveis pela destinação final, atendendo à RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA – RDC N° 306, de 7 de dezembro de 2004/ANVISA para descarte de resíduos classe B.
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Devido a uma série de fatores, como o processo de urbanização, a exigüidade de espaço e a insegurança, percebe-se com clareza na sociedade uma tendência de constituição de condomínios residenciais, verticais ou horizontais, produzindo como efeito obvio a concentração de pessoas por unidade física de espaço, o que implica também concentração de resíduos de toda ordem.
Neste caso, tratamos dos resíduos decorrentes do uso parcial ou da perda de validade de medicamentos. Em cada um dos prédios ou aglomerados residenciais com estas características vivem centenas ou até milhares de pessoas que se obrigam a descartar os medicamentos sem uso como lixo comum, causando dano e risco ambiental. Se considerarmos o crescimento da expectativa de vida da população, não é demais afirmar que cada vez mais usuários (pessoas idosas) somam-se a esta estimativa.
Por outro lado, com o crescimento da renda e com o aumento das facilidades para viagens de turismo, mais pessoas estão tendo acesso a resorts, hotéis e pousadas, de sorte que este também constitui um setor importante do ponto de vista da geração de resíduos de medicamentos.
O fato de todo esse contingente descartar suas sobras de remédios misturadas ao lixo comum constitui agravo ao meio ambiente que pode ser evitado se, assim como em outros casos, estiver ao alcance das pessoas local apropriado para a deposição do material a ser descartado.
Para isto, estamos propondo que condomínios residenciais com mais de 20 (vinte) unidades habitacionais e estabelecimentos de residência temporária (resorts, hotéis e pousadas) com mais de 30 leitos tenham, para receberem autorização de habitabilidade, que oferecer local apropriado à coleta de restos de medicamentos ou medicamentos com validade vencida que deverão ser recolhidos e destinados pelo serviço de limpeza pública conforme estabelecido em norma da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
Certo de que estamos oferecendo à sociedade uma importante contribuição, peço aos pares a aprovação do presente projeto de lei.
 Fonte – Câmara Federal dos Deputados de outubro de 2011

Como adequar seu negócio à Política Nacional de Resíduos Sólidos?

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Saiba como se adaptar às exigências da Lei 12.305/10, que obriga fabricantes e varejistas a dar destinação correta ao lixo e aos resíduos produzidos pelo negócio
Tornar o seu negócio sustentável, com o menor impacto possível para o ambiente, não é mais uma opção, e sim uma obrigação do empreendedor. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher e a destinar corretamente o lixo produzido em diversas etapas: no desenvolvimento do produto, na obtenção de matérias-primas e insumos, na produção, no consumo e na disposição final. A lei vai exigir que muitas empresas desenvolvam um sistema de logística reversa, que permita o retorno dos resíduos à indústria para serem reaproveitados. “As novas regras chegaram para dividir a responsabilidade entre todos os players, dos fabricantes aos consumidores”, diz a técnica especializada em Resíduos Perigosos do Ministério do Meio Ambiente, Mirtes Boralli.
A nova lei, sancionada há um ano e regulamentada em dezembro de 2010, está em fase de implementação. Estados e municípios têm até 2012 para definir o modelo de recolhimento, reciclagem e destinação final dos resíduos. Do lado de fabricantes, importadores e varejistas, as discussões estão a cargo de grupos que reúnem representantes do governo e de associações setoriais: a expectativa é que os planos de logística reversa sejam apresentados também até o início de 2012. Enquanto metas e procedimentos específicos de cada setor são discutidos, cabe aos empresários encontrar a melhor maneira de encaminhar os resíduos produzidos por seu negócio — e, quem sabe, até ganhar dinheiro com isso.
Plano de resíduos
Pela nova lei, toda empresa terá de descrever o ciclo de vida de seu produto e a operação de tratamento dos resíduos gerados durante sua fabricação. Há uma exceção. O Decreto 7.404, que regulamenta a PNRS, diz que micro e pequenas (com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões) que gerem apenas resí­duos sólidos domiciliares (papel, lixo comum) estão dispensadas de apresentar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Para todas as demais, o plano é obrigatório: haverá fiscalização por parte dos municípios.
“Os pequenos podem e devem começar a elaborar desde já um diagnóstico dos resíduos que geram”, diz o responsável pelo Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade do escritório de advocacia Felsberg e Associados, Fabrício Soler. “Está na hora de pequenos e médios empresários reverem seus processos, desde a produção até o destino final do produto, passando por sua função social, seu design, embalagem e transporte”, diz Helio Cesar Oliveira da Silva, coordenador de Bacharelado em Administração — Gestão para Sustentabilidade do Senac-SP.
Na prática, isso significa ir além da simples lição de casa (coleta seletiva de materiais, racionamento de energia e reúso de água, quando apropriado) e passar a ter um entendimento completo de toda a cadeia de matérias-primas e insumos em que a empresa está envolvida. Será necessário ainda treinar os funcionários para que se adaptem a essa nova cultura sustentável. “Essa preparação, aliada a uma campanha de conscientização do consumidor, será um grande facilitador para a parte final, que é o descarte”, diz Silva.
Em vez de encarecer os custos de produção, a nova lei pode até gerar economia para os pequenos empreendedores, desde que usem a criatividade. “Um fabricante de sapatos, por exemplo, pode apostar no fim das caixas como uma oportunidade. O processo envolve mudanças na cultura do consumo, mas, ao mesmo tempo, diminui o custo com fabricação de embalagens e o impacto no ambiente”, diz o coordenador do curso do Senac-SP.
A hora do descarte
Uma coisa é certa: nenhuma empresa, seja de pequeno ou grande porte, poderá dar conta dos resíduos de forma isolada. Para que a lei funcione, será necessário desenvolver um processo articulado que envolva empresas, prefeituras, associações setoriais, fornecedores, clientes, cooperativas e recicladoras. Não cabe ao empreendedor tentar solucionar, sozinho, a questão do descarte. Em vez disso, deve optar por parcerias com outras empresas ou pela terceirização do serviço.
A primeira medida é descobrir se a associação responsável pelo seu setor já conta com um plano de gerenciamento consolidado, e entender como seu negócio se encaixa nele. Outra providência é entrar em contato com empresas recicladoras e cooperativas de catadores de lixo que atendam ao seu segmento. Verifique se o possível parceiro tem licença ambiental para garantir a correta destinação desses resíduos. Também leve em consideração que a maior parte dessas empresas cobra pelo recolhimento do material: faça uma pesquisa e vá atrás do melhor preço.
Conscientizar clientes e fornecedores sobre a importância da coleta seletiva e centralizar os descartes foi a solução encontrada pela H Print, empresa com sede em Cuiabá que trabalha com gerenciamento eletrônico de documentos e manutenção de máquinas copiadoras. A marca, que tem um faturamento anual de R$ 40 milhões, começou o processo de gestão ambiental em 2009. Na época, iniciou a coleta seletiva de resíduos diversos, como papel, plástico e cartéis de toner, que também eram enviados por seus clientes. Só em junho deste ano foram recolhidos 1.149 cartuchos de tinta da filial de Curitiba e outros 528 na matriz em Cuiabá. Os resíduos são separados e posteriormente encaminhados a uma central de reciclagem, parceira da empresa. “Terceirizar a logística de recolhimento é mais barato do que manter uma estrutura com caminhões”, diz a gerente de Qualidade da H Print, Pietra Rosa. Os custos mensais de envio dos resíduos chegam a R$ 1.500, segundo ela.
Outra aposta da empresa foi cobrar dos fornecedores e parceiros termos de responsabilidade socio-ambiental. “Fazemos a medição do nível de fumaça preta emitida pelos caminhões dos transportadores que recolhem lâmpadas, e também daqueles que fornecem produtos químicos. Em alguns casos, solicitamos a manutenção preventiva ou corretiva dos veículos”, conta.
A ação das entidades
Alguns setores específicos, como os de pneus e embalagens, já contam com legislações próprias para regulamentar o ciclo de vida dos produtos. A Reciclanip, entidade mantida pelos cinco maiores fabricantes de pneus do país, afirma que consegue dar destino final a cada unidade comercializada. Atualmente, são 702 postos de coleta espalhados pelo país, criados em parceria com prefeituras e empresas privadas, em cidades com mais de 100 mil habitantes. Em 2009, foram recicladas 250 mil toneladas dos chamados pneus inservíveis – no ano seguinte, foram 311 mil toneladas. A expectativa é atingir 355 mil toneladas neste ano.
Empresas de menor porte já se beneficiam dessa gerenciadora e destinadora de resíduos. A revendedora Caçula de Pneus, com 22 lojas na Grande São Paulo e faturamento na casa dos R$ 60 milhões, é uma delas. Desde 2006, realiza um processo completo de destinação de pneus e óleos lubrificantes, que inclui a coleta, o armazenamento e a destinação desses pneus, seja para a própria Reciclanip, ou para empresas da cadeia de reciclagem da borracha. “Fizemos questão de homologar os quatro parceiros logísticos da empresa com um selo de qualidade para garantir a correta destinação dos inservíveis”, diz o diretor-executivo da empresa, Carlos Alberto Delphim.
Segundo o empresário, a prática da logística reversa ainda é bastante cara para o negócio. As próprias unidades da Caçula fazem a separação dos pneus, que são retirados pelas empresas de coleta. “Como conseguimos vender cerca de 50 mil carcaças por ano, isso acaba reduzindo as despesas com transporte”, diz. Para ele, o processo só passará a ser rentável quando o consumidor valorizar a atitude das empresas, que poderão repassar os custos da reciclagem nos produtos e serviços prestados.
O papel dos municípios
As prefeituras também podem funcionar como um canal de descarte de lixo. Uma iniciativa nessa linha já é desenvolvida pelo Inovapoa, programa do departamento de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de Porto Alegre. O plano começou em 2010, com uma feira de descarte de eletrônicos voltada para pessoas físicas. Foram coletadas 14 toneladas de equipamentos, posteriormente destinadas a empresas especializadas em separar os diferentes elementos da cadeia (plástico, metais, tubos de monitores e placas de circuito interno de computadores), para depois recolocá-los no mercado.
“Após a feira, dez novas empresas de reciclagem de eletrônicos foram criadas em Porto Alegre”, diz o secretário de Inovação e Tecnologia, Newton Braga Rosa. A prefeitura mantém três pontos de coleta onde consumidores e empresas podem despachar seus eletrônicos obsoletos. Também no Rio Grande do Sul, a Fecomércio local lançou em agosto uma campanha com empresas varejistas de 111 municípios. A ideia é estimular os consumidores a descartar corretamente esses itens.
Ganhando dinheiro com a nova lei
Com a PNRS, deve crescer muito o mercado das empresas que trabalham com reciclagem, utilizando resíduos da produção industrial em seus produtos. A oferta de matéria-prima reciclada deve aumentar exponencialmente, reduzindo os custos de produção e aumentando a competitividade desse tipo de empreendimento.
Uma das empresas que sairão ganhando é a Goóc, que desde 2004 fabrica sandálias e chinelos a partir de pneus reciclados. “Já utilizamos mais de dois milhões de pneus, cuja borracha foi regenerada para a fabricação de 15 milhões de calçados”, diz o vietnamita Thái Q. Nghiã, proprietário da Goóc, que tem um faturamento anual de R$ 20 milhões. Segundo ele, as sandálias da marca foram inspiradas nos modelos utilizados pelos vietcongs nos anos 60, durante a Guerra do Vietnã. Hoje, os calçados já estão espalhados por dois mil pontos de venda no Brasil.
A meta, até 2014, é comercializar 210 milhões de pares. “Ninguém no mundo faz um calçado com esse material”, diz.
Fonte – Felipe Datt / PEGN

Busca de solução para a areia de fundição

sábado, 22 de setembro de 2012

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Guesser, da Tupy, montou pequena fábrica de pisos para mostrar o aproveitamento da areia de fundição em outros setores .Por: Júlia Pitthan  Fonte: Valor Online       

  A areia usada pelas fundições para dar o molde às peças é o resíduo industrial com maior volume no Brasil. Para cada tonelada de metal fundido é gerada outra tonelada de areia que precisa ser descartada. Cerca de três milhões de toneladas de resíduos chegam por ano aos aterros industriais no país.O setor tenta comprovar que o resíduo, considerado não-inerte pela legislação brasileira, pode ter outras finalidades sem contaminar o ambiente. Alguns Estados - como São Paulo e Santa Catarina - permitem que a areia de fundição seja usada na fabricação de asfalto e na construção de artefatos de concreto que não tenham funções estruturais, como tijolos e lajotas para calçadas. Apesar da liberação, o uso é pequeno se comparado com o volume de resíduos produzidos pelas fundições. Em maio do ano passado, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também aprovou uma norma que permite o uso das areias de fundição em aterros e asfalto.A intenção do setor é implementar o modelo adotado nos Estados Unidos, países da Europa e Japão, em que esse tipo de areia é usado em cobertura de aterros, estradas e na agricultura, na composição de solo. Segundo Fabio Garcia, sócio da Faro Engenharia e coordenador do comitê de estudos de resíduos de fundição da ABNT, em 95% dos casos as areias são não-contaminantes. "É uma oportunidade para poupar areia natural, usando esse material." Hoje, a Associação Brasileira da Indústria de Fundição (Abifa) se reúne na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) para discutir o tema. O trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) abre o encontro. Segundo o pesquisador José Angelo Rabelo, que coordenou o estudo, o objetivo é demonstrar que a areia, usada no solo, não contaminaria as plantas. Durante dois anos, a areia de fundição foi testada em cultivo de cenoura direto no solo e alface em hidroponia na Estação Experimental da Epagri, em Itajaí. Segundo Rabelo, o material foi testado em diferentes concentrações e não apresentou nenhuma contaminação das plantas. O estudo foi elaborado em parceria com a Tupy, que, sozinha, consome em média 23 mil toneladas de areia nova por mês. A fundição tem produção em Joinville (SC) e em Mauá (SP). Segundo o diretor-gerente de Engenharia Metalúrgica e Ambiental da Tupy, Wilson Guesser, a empresa vem trabalhando em transformar o material que era destinado ao aterro em insumo com outras finalidades. A indústria de fabricação de cimento já recebe material da Tupy. Segundo Guesser, cerca de mil toneladas mês são destinadas às cimenteiras. Garcia diz que há uma tendência crescente da indústria de cimento absorver a areia de fundição. Há um ano, a cimenteira recebia R$ 100 por tonelada de areia incorporada em seu processo. Hoje, os preços estão em R$ 11. Para Garcia, em poucos anos a indústria de cimento vai passar a pagar para consumir o material. Além da destinação para a indústria de cimento, a Tupy instalou em Joinville uma pequena fábrica de artefatos de concreto. Segundo Guesser, a empresa procurou parceiros para o projeto. Sem encontrar interessados, resolveu tomar a iniciativa. A Tupy entrou em acordo com a prefeitura de Joinville e cedeu o material para o calçamento do 62º Batalhão de Infantaria na cidade. As calçadas atuais darão lugar a 1.450 metros de piso que estão sendo assentadas com mão de obra do exército. Segundo Guesser, a aplicação pública é um meio de demonstrar o produto para a comunidade. Além da obra em Joinville, a Tupy fez uma parceria com o Departamento Estadual de Infra-Estrutura (Deinfra) de Santa Catarina. Com uma licença obtida junto à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma), está iniciando a construção de um trecho de 400 metros da Rodovia SC 422, no município de Rio Negrinho, utilizando areias de fundição para fazer a base, sub-base e subleito da estrada. Após concluído, esse trecho será monitorado por dois anos. No aspecto tecnológico, pelo 10º Batalhão de Construção do Exército. E, no aspecto ambiental, por uma empresa privada.

Soluções para areia de fundição

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Areias de Fundição

Areias constituem o principal resíduo de fundição, visto que com elas são feitos todos os moldes das peças fundidas. Encontrar solução para o reuso dessas areias tem sido o maior desafio da TUPY. Areias descartadas pelos processos de macharia já não constituem problema. A TUPY conta com regeneradores próprios nas duas plantas fabris, de Joinville e Mauá, e o reaproveitamento é praticamente total.
O maior volume, porém, é constituído de areias de moldagem e estas, por serem classificadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - como resíduo Classe II A, não inerte, até pouco tempo atrás tinham como único destino os aterros industriais. O mesmo não acontece em países europeus e nos Estados Unidos, que reaproveitam essas areias para diversos fins.
Aos conselhos estaduais de meio ambiente compete legislar sobre o assunto. Convencê-los de que areias de moldagem não são perigosas tem exigido das fundições brasileiras muito estudo e comprovação. Nesse sentido, a TUPY é certamente a indústria que mais contribuições trouxe às discussões e mais subsídios ofereceu.
Com a assinatura, em 2008, de resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente de Santa Catarina autorizando o uso na composição de massa asfáltica e na construção de artefatos de concreto sem funções estruturais, uma primeira frente foi aberta pela TUPY. Em caráter experimental a empresa montou uma fábrica de pavers, utilizados na pavimentação de calçadas, e vem produzindo lotes que estão sendo doados para obras públicas em Joinville.
O objetivo é exclusivamente o de mostrar ao mercado da construção que o reuso é viável, evitando com isso o uso de areia virgem, um recurso natural, e contribuindo para reduzir o volume de areia enviada a aterros.
A quantidade usada na fabricação de pavers, porém, é pequena, e por isso a TUPY lidera outros projetos experimentais no Estado de Santa Catarina, como o de utilização dessas areias para construir bases e sub-bases de estradas e para assentar tubulações de esgoto. Ainda no sentido de comprovar a não periculosidade do resíduo, a empresa desenvolveu em parceria com a Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, um experimento de cultivo de alface e cenoura em solo com adição de areia descartada.
Os resultados comprovaram que não houve qualquer dano aos vegetais.
Aterro da Tupy

Decomposição de plásticos em tempo recorde

sábado, 18 de agosto de 2012

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Jovem cria substância que acelera...

Jovem canadensee de 16 anos desenvolve um método em que bactérias decompõem sacolas plásticas em 3 meses. Embora as feiras de ciências sejam tema recorrente nos filmes norte-americanos, quase nunca mostram algo muito interessante. Até agora. Em um desses eventos realizados no Canadá, Daniel Burd, um jovem de 16 anos, desenvolveu uma substância que decompõe plástico em 3 meses.
reprodução
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), há 46 mil pedaços de lástico em cada 2,5 km² dos oceanos
Em seu projeto, Burd gerou uma combinação que diminui consideravelmente o milenar ciclo de vida do material. O jovem juntou dois tipos de bactérias que passaram a trabalhar juntas na decomposição do polietileno, polímero base da maioria dos plásticos, em uma velocidade surpreendente. Assim, os sacos plásticos estariam inteiramente decompostos em cerca de doze semanas, tornando-se apenas água e uma pequena quantidade de gás carbônico.
Segundo o jovem, o processo é muito simples. Só precisa do “fermento”, de um local para a decomposição, de micróbios e de sacolas plásticas para que o processo possa ser repetido em escala industrial.
Para fazer as sacolas de plástico que são distribuídas nos mercados pelo mundo são usados mais de 1,6 milhões de barris de petróleo por ano. Ao serem jogados fora, os 500 bilhões de sacos plásticos produzidos anualmente acabam se espalhando pelo planeta. Graças à descoberta de Daniel Burn, nós já sabemos um método para lidar com essa “praga”. Basta apenas a vontade de fazer isso.

Decomposição do plástico de 450 anos para 3 meses

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Jovem de 16 anos desenvolveu uma substância que acelera a decomposição do plástico de 450 anos para 3 meses

Garimpando pela internet, achei no excelente site catraca livre a seguinte notícia, digna de destaque :
O jovem juntou dois tipos de bactérias que passaram a trabalhar juntas na decomposição do polietileno, polímero base da maioria dos plásticos, em uma velocidade surpreendente. Em apenas 3 meses os sacos plásticos ficam inteiramente decompostos , tornando-se apenas água e uma pequena quantidade de gás carbônico.
Segundo o jovem, o processo é muito simples. Só precisa do “fermento”, de um local para a decomposição, de micróbios e de sacolas plásticas para que o processo possa ser repetido em escala industrial.
“A ideia :
Pensando neste problema, um estudante canadense chamado Daniel Burd, de apenas 16 anos, desenvolveu um raciocínio muito lógico e, à princípio, bem simples, e que foi apresentado na Feira de Ciências Escolar Nacional em Ottawa, Canadá.
Se uma sacola plástica for deixada no solo ela vai ser decomposta com o tempo. Pode levar séculos, mas será decomposta. Então, o que a decompõe? Partindo deste raciocínio e com a idéia de que o processo de degradação do plástico era de origem bacteriana, ele montou seu primeiro experimento, que consistia em isolar o microorganismo responsável por esta degradação, o que não é fácil, pois esta bactéria não existe em grande quantidade na natureza.
O método
O estudante moeu as sacolas plásticas até se transformarem em um pó, juntou água da torneira e fermento de pão, misturou e juntou terra do quintal mesmo, tudo isto dentro de um recipiente aquecido a 30 graus. A cada 4 semanas ele removia uma amostra da mistura e colocava em uma nova preparada da mesma forma, com isso aumentando a concentração de bactérias. Depois de 3 meses ele filtrou a cultura bacteriana e colocou em 3 frascos contendo tiras de sacolas plásticas. Como controle ele fez um quarto frasco com a cultura fervida (bactérias mortas). Em 6 semanas as amostras de plástico nos frascos de cultura tinham perdido 17% de sua massa, enquanto a amostra de controle continuava igual.”

Carta da Terra

terça-feira, 14 de agosto de 2012

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PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.
TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A SITUAÇÃO GLOBAL
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
DESAFIOS FUTUROS
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.
RESPONSABILIDADE UNIVERSAL
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

CARTA DA TERRA

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..............................................................................................                         O CAMINHO ADIANTE
Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.

CRESCIMENTO POPULACIONAL E OS DESFIOS AMBIENTAIS

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Carlos Gabaglia Penna *Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam um quadro preocupante da população brasileira. Na publicação Brasil em números de 2001, o IBGE fazia projeções sobre o crescimento da população até 2020. Se considerarmos, por exemplo, o ano de 2003, a taxa de aumento demográfico projetada, em relação a 2002, era de 1,28%. Na edição de 2003 da mesma publicação, a taxa considerada e o montante populacional eram os mesmos. No entanto, no Brasil em números de 2006, a taxa apresentada pelo IBGE – que revela o crescimento real e não mais o projetado – é de 1,47% entre os anos citados. Isso representou 2,11 milhões de pessoas a mais do que o previsto nas edições anteriores.
De acordo com as projeções da revisão do IBGE, somente de 2009 para 2010 é que a taxa de incremento demográfico (1,27%) será inferior a que foi inicialmente prevista para 2003 (1,28%).
O índice de expansão demográfica entre 2004 e 2005, com base na publicação de 2006 do IBGE, foi de 1,43%, cerca de 15% maior do que o previsto pela edição de 2001 (1,24%). O total de brasileiros existentes em meados de 2005, segundo a mesma edição, era de 184,18 milhões. Pelo final de 2007, somaremos mais de 190 milhões de habitantes, um aumento de quase 66 milhões em apenas 25 anos (um acréscimo 66% superior à população total argentina de 2006 e cerca de 10% mais que a francesa ou a do Reino Unido). A população do país será de 250 milhões de pessoas em 2050, representando – em um século – um crescimento de 4,7 vezes ou quase 200 milhões de indivíduos a mais desde 1950!
A população do Brasil aumenta em mais de 6.410 pessoas por dia, ou 2.340.000 por ano!! Em 4/1/07, já ultrapassávamos 187.900.000 almas. É inacreditável, mas essa realidade não parece preocupar os líderes políticos e nem mesmo a sociedade brasileira. Apenas uma pequena e pertinaz parcela trabalha para que esses índices não sejam ainda mais assustadores.
Em valores absolutos, o aumento da população brasileira só é superado por seis países do mundo, sendo apenas um do hemisfério ocidental, os EUA, cujo crescimento é ligeiramente superior ao nosso. Este fato explica-se pela grande imigração ilegal que o país sofre. Sequer é válido o argumento do tamanho do Brasil (quinto tanto em superfície como no quantum populacional), pois a densidade demográfica nacional (número de habitantes por unidade de área) é igual à do Chile e à do Peru e superior às da Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai, para ficarmos apenas na América do Sul.
Para absorver um aumento desse porte, são necessários investimentos maciços em infra-estrutura (que praticamente não existem no Brasil), ou seja, em saneamento básico, manejo de resíduos sólidos urbanos (lixo), energia, habitação, transporte, hospitais, escolas, segurança etc. Tudo isso enquanto essas crianças e jovens apenas consomem, pois estão crescendo e estudando, na preparação para o mercado de trabalho. Bem, quando estão prontos (ou nem tanto...), surge o novo desafio: encontrar emprego ou qualquer atividade legal que lhes dê sustento. Em novembro passado, a taxa de desocupação (eufemismo para a falta de empregos) estava em 9,6% da força de trabalho nacional.
Os “natalistas” afirmam que seres humanos só causam impactos expressivos no ambiente natural quando possuem um padrão de vida elevado, como o dos norte-americanos. Balela! Mesmo as pessoas extremamente pobres utilizam mais recursos do planeta do que qualquer outra espécie animal. Se não for um sem-teto, terá um barraco de madeira, com telhado de zinco ou de telhas plásticas e móveis toscos. Muitos terão luz elétrica, ainda que “informalmente”, e aparelhos eletrônicos. Essas pessoas – inclusive os sem-teto - obterão água do sistema público de abastecimento, ou em algum córrego ou nascente, vestirão roupas, possuirão uma infinidade de objetos pessoais e, obviamente, alimentar-se-ão, como qualquer ser vivo.
Correspondentemente, grandes animais, como baleias ou elefantes, nutrem-se de uma massa de alimentos muitíssimas vezes maior que a dos humanos, mas – até provem contrário – não se utilizam de outros materiais para o seu bem-estar...
A questão maior é que, independente do status econômico ou de valores culturais tradicionais, todos querem consumir cada vez mais, do povo Inuit do Ártico aos bushmen do deserto africano do Kalahari, dos nativos andinos bolivianos e peruanos aos quilombolas e índios de todas as regiões do território brasileiro. Dos milionários brasileiros aos japoneses e americanos, todos querem ser ainda mais ricos. Talvez existam exceções, mas a regra é inquestionável. Essa é a realidade do incomparável impacto humano sobre o planeta. E é insustentável.
Se compararmos a lista dos 10 países mais populosos com a dos 10 mais ricos (em renda per capita), encontraremos apenas um país comum às duas: os Estados Unidos. Oito dos dez mais populosos têm renda abaixo de US$ 8.000 (cinco abaixo de US$ 3.000) e sete das dez nações mais ricas tem populações inferiores a 9 milhões de habitantes, sendo duas delas inferiores a 500 mil. Todos os 10 países mais ricos apresentam índices reduzidos de crescimento demográfico (Jared Diamond, 2005).
Sir Julian Huxley, um famoso cientista, pensador e escritor inglês, questionava, em 1950, “por que, em nome dos céus, deveria alguém supor que uma mera quantidade de organismos humanos seja uma boa coisa, independente de suas qualidades inerentes ou da qualidade de suas vidas e experiências?”. No Brasil, a quantidade de pessoas parece crescer na ordem inversa da qualidade...
* Engenheiro ambiental e membro do conselho de ONGs de conservação da natureza (FBCN, IPÊ, ISM).

ESPELHO DE POLITICO

terça-feira, 7 de agosto de 2012

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RECICLAGEM DE TECIDOS - PROCESSO

domingo, 5 de agosto de 2012

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Publicado em por hayrton   
Requisitos de segurança para aparelhos eletrônicos

Uma leitora pede alguma coisa sobre a reciclagem de retalhos de tecidos. Apesar de ser pequena no Brasil, a reciclagem de resíduos têxteis existe, principalmente com o uso de restos de tecido no artesanato. A impossibilidade de reciclagem industrial pós-consumo é conseqüência do estado em que os tecidos se encontram após serem descartados (sujos, rasgados e parcialmente degradados) e também pelo pouco volume concentrado, o que inviabiliza comercialmente a reciclagem. É possível que fábricas utilizem aparas têxteis de outras empresas, que seriam incorporadas ao processo produtivo, evitando que se tornem resíduos, mas esta não é uma prática comum no país.
Dessa forma, a reciclagem industrial transforma o tecido em matéria prima para indústrias de tecido não-tecido, colchões, papel moeda, produtos medicinais, automobilísticos, mobiliário e metalurgia. Mas, o processo de reciclagem de resíduos têxteis é complexo. Para que volte a ser fio novamente, esse material deve ser separado por matéria-prima e comprimento de fibra e depende de uma separação eficiente.
Uma sugestão para o aproveitamento desses resíduos, sem muita complexidade, seria na produção de estopas, em que não é necessário a eliminação dos tingimentos, mas só a fragmentação dos retalhos. Logo, deve-se procurar reutilizar ao máximo todos os panos e restos de tecidos antes de serem descartados. Roupas velhas devem ser doadas ou consertadas. Quando não puder mais ser utilizada como vestimenta, ainda encontra uso como pano de chão e de limpeza bruta.
A reciclagem artesanal ou reutilização das sobras de tecido para artesanato é economicamente viável e tem forte efeito de conscientização. Os artesãos confeccionam bonecas de pano, ecobags, colchas, tapetes, roupas, porta documentos, capas de caderno, marcadores de livros e uma infinidade de objetos, se valendo de talento e criatividade.
Na verdade, para se produzir um tecido, é necessário algum tipo de matéria prima, como o algodão, por exemplo. A primeira etapa da industrialização consiste em transformar essa matéria prima bruta em beneficiada, de modo que a torne adequada para começar o processo de industrialização do tecido. Neste processo já há desperdício, considerando as impurezas que são descartadas no beneficiamento da matéria prima.
A segunda etapa é a fiação e consiste em transformar o algodão, por exemplo, em fio (um conjunto de fibras entrelaçadas), tendo como desperdício a sobra de fios devido às emendas, o que geralmente é chamado de estopas. A tecelagem é a terceira etapa e consiste na transformação do fio em tecido. Nessa etapa, há perdas como: pontas de tecidos e ourela falsa, que é a rebarba que sobra no tear quando confeccionado o tecido.
A quarta etapa consiste no beneficiamento. Através de processos físicos e químicos, o beneficiamento confere aos tecidos suas características definitivas, tais como cor, encolhimento, largura, etc. É nesta etapa que se controla o encolhimento, o peso, a resistência, o toque, fios/cm, títulos e solidez de cor à lavagem, ao atrito, à luz e ao cloro.
Após todos os processos, o tecido é tingido quando necessário. Tingimento é o ato de colorir o tecido em toda sua superfície e em ambos os lados. No processo de tingimento, há desperdícios de tintas, produtos químicos entre outros, quando o operador não confia na receita do laboratório e acrescenta mais tinta. Atualmente, muitas empresas optam por fazer a solução de cada tingimento em laboratórios para que não haja desperdício e nem poluição ao meio ambiente.
Depois de acabada a industrialização do tecido, este é embalado para evitar que acumule sujeira ou fique molhado. As perdas nesse momento são as embalagens danificadas. Após ser embalado, o tecido é etiquetado de acordo com a descrição, qualidade, comprimento, largura entre outros. Neste processo o desperdício pode ser a etiqueta com falhas ou até mesmo rasgadas.
Portanto, em todo o processo de industrialização do tecido, há perdas variadas. Para se produzir uma camisa, por exemplo, são necessários, além do tecido, a linha, entretela, botões, etiquetas, etc. Muitas vezes, o processo desta industrialização envolve o tingimento de botões. Tudo é projetado com o objetivo de minimizar os desperdícios, porém sabe-se que em qualquer processo produtivo existem variações e, perdas são inevitáveis. As embalagens danificadas, as caixas de papelão, os restos de tecidos, os botões quebrados, as etiquetas com falhas são alguns exemplos de resíduos gerados no processo de industrialização de uma camisa.
Já existem no país, algumas empresas que reciclam tecidos. Normalmente estas empresas compram resíduos de tecidos já separados por cor. O processo de reciclagem do tecido é feito da seguinte maneira: máquina trituradora (rasga o tecido em vários pedacinhos até quase se desmanchar, ficando sem fibra); adiciona-se poliéster ao tecido em uma nova máquina que mistura os dois produtos formando fibras mistas; a maçaroqueira enrola a fibra de algodão em uma bobina; o filatório faz o fio/barbante. Nota-se que neste processo de reciclagem, o tecido passa a ser novamente a matéria prima que dá continuidade ao novo processo de industrialização.
Várias fábricas e lojas já se preocupam em ter peças com tecidos sustentáveis, desde camisetas feitas com garrafas PET recicladas até tecidos inovadores, como fibras de bambu ou o Ecosimple. O Ecosimple surgiu da reciclagem de retalhos de tecido. Para isso, os retalhos são recolhidos nas indústrias e levados para cooperativas, onde são separados por cor. Depois disso, passam por vários processos, todos livres de tratamentos químicos, para serem fiados novamente e formar outro tecido, novo.
Claudio Rocha, diretor comercial da SimpleTex, fabricante do Ecosimple, fala que uma das maiores dificuldades da empresa foi o grande investimento que tiveram que fazer em tecnologia, mão de obra e equipamentos. “O grande diferencial de um produto sustentável está no aspecto social, através dos nossos produtos procuramos fomentar a devida valorização da preservação da biodiversidade ambiental, social e cultural”, comenta Claudio.
A Ekosfera possuí diversas opções de camisetas em algodão orgânico e de PET reciclado. “Caracterizamos nosso projeto como inovador, pois quando a Ekosfera nasceu não havia no setor de comércio eletrônico uma proposta igual a nossa, e todo projeto inovador tem um caráter experimental e grandes desafios a serem superados”, comenta Graziela Fernanders, uma das idealizadoras da marca. Para ela, uma das maiores dificuldades de uma marca sustentável é a aceitação do público, já que os produtos costumam ser um pouco mais caros que os feitos de materiais convencionais. A diferença de preço ocorre principalmente pela pouca oferta e alto preço de matérias-primas ecológicas e certificadas, além da falta de incentivo fiscal do governo. Outro cuidado da marca é garantir a procedência dos materiais e o lado social dos parceiros.
A Raiz da Terra aproveita vários materiais na produção de tecidos, como fibra de bambu e utiliza tecidos produzidos a partir de matérias primas naturais, orgânicas, reutilizáveis e biodegradáveis. A marca é uma das pioneiras no uso do Tecno Bambu, tecidos de fibras de bambu com funções antibacterianas e desodorizantes. Além disso, é 100% biodegradável. Novamente, a dificuldade para uma maior utilização do tecido é o preço final do produto. “O produto final acaba ficando pouco competitivo em relação à concorrência que utiliza geralmente malhas de viscose, que custa a metade do preço”, fala Cassius Silva, da Nature Wear.
A fabricante de tecidos reciclados Denovo está lançando um jeans feito de PET e retalhos descartados por confecções reciclados que dispensam sistemas de tingimento e lavagem e economizam água. “Nosso jeans contêm 27% de PET e 73% de jeans desfibrado”, disse Ric Viana, consultor de marketing da empresa. “O PET garante estrutura ao fio, que já foi lavado [pela confecção] e por isso não é mais engomado”. A técnica, além de reaproveitar retalhos de tecidos que seriam jogados fora, economiza água e energia, pois os tecidos já vem coloridos para a Denovo, guardando a sua coloração original.
A Denovo compra retalhos de jeans dispensados por confecções, desfibra esses retalhos e realiza uma nova tecelagem que une os fios oriundos dos retalhos com fios originados da reciclagem de PET. Quando retorna pela segunda vez às confecções, o tecido também economiza água, já que dispensa a lavagem, por ter perdido a sua goma na lavagem realizada pela primeira confecção pela qual passou.
http://qualidadeonline.wordpress.com/2010/10/22/reciclagem-de-tecidos/

RECICLAGEM DE PAPEL

sexta-feira, 27 de julho de 2012

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Sabia que o papel depois de utilizado pode ser valorizado? De facto é verdade, e é por isso que não deve colocar os seus papéis usados no lixo.
Em primeiro lugar, ao colocar o papel usado no lixo estará a contribuir para o aumento da poluição e da quantidade de lixo que vai para os aterros, enquanto que se separar o papel do resto do lixo, este pode ser usado como matéria-prima na produção de papel reciclado.
Além deste existem ainda outros factores de incentivo à reciclagem tais como: factores económicos, factores ambientais (preservação dos recursos naturais: matérias-primas, água e energia), entre outros.
Algumas curiosidades:
- Produzir 1000 Kg de papel reciclado significa poupar 20 árvores.
- Na produção de 1000 Kg de papel reciclado são gastos 2000 litros de água, enquanto que para produzir 1000 Kg de papel não reciclado são necessários 100.000 litros de água. Isto corresponde a uma poupança de 98.000 litros de água.
Nem todos os tipos de papel podem ser reciclados, como por exemplo embalagens aluminizadas e papéis indissociavelmente ligados a outros materiais. Mas no seu dia-a-dia existe uma enorme quantidade de papel que não deve ser deitado para o lixo, uma vez que é passível de ser reciclado:
-Jornais e revistas
- Fotocópias
- Caixas de papelão
- Rascunhos
- Impressos
- Envelopes usados
- Cartões
- Papel de fax
- Papéis timbrados
- Entre outros

Saber mais em: http://www.ruadireita.com/energias-renovaveis/info/nao-deite-para-o-lixo-recicle-o-papel/#ixzz21owe3man

RECICLAGEM DE PAPEL

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"VOCE SABIA QUE A CADA 1.000 KG DE PAPEL RECICLADO, 20 ÁRVORES DEIXÃO DE SER CORTADAS"
por Rebeca de Souza Neves

RECICLAGEM DE PET

sábado, 21 de julho de 2012

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http://www.youtube.com/watch?v=5CwfSS9YXxE&feature=player_embedded#t=57s

MATERIA SOBRE TRANSFORMAÇÃO DE PET EM COBERTORES

TECIDOS RECICLAVEIS

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Fios Ecológicos

Especialista em Eco-Têxteis, a Maxitex Indústria Têxtil produz Eco-fios.

Por acreditar na sustentabilidade, a Maxitex é pioneira no país e no mundo na produção de fios a partir de fibras ecológicas e sustentáveis, como a de Pet, Algodão Reciclado, Bambu, Juta, Bananeira, entre outras, mostrando que o desenvolvimento e a moda podem auxiliar na preservação do meio ambiente.

Fios de Algodão Reciclado

Os Fios de Algodão Reciclado só trazem benefícios ao meio ambiente, por serem resultantes do reaproveitamento da quebra de produção de malharias (com sete camisetas se produz 1Kg de Alg. Rec.), limpando o meio ambiente e transformando o lixo em Fios.
Suas principais características são: visual e toque rústico e tonalidades de cores personalizadas.
Composto de Algodão (85% no mínimo), os fios são produzidos através de processos mecânicos, livre de qualquer produto químico.

Fios 100% Pet

Os Fios 100% Pet são desenvolvidos, de forma pioneira pela Maxitex, a partir da reciclagem das garrafas Pets (pós-consumo), que são retiradas do meio ambiente e transformadas em Fios têxteis. Através da reciclagem das garrafas Pets ainda é possível gerar muito trabalho e renda, sem agredir a natureza, minimizando a necessidade de extração de nossas riquezas naturais.
Além de ser plenamente ecológico e sustentável, os Fios 100% Pet são de altíssima qualidade, tendo como características principais a resistência e durabilidade.
Sendo da família dos poliésteres, o Pet (Polietileno Tereftalato de Etila) é um produto mais nobre que o poliéster convencional.
Assim, com 25 garrafas Pets de 2 litros a Maxitex produz 1Kg de Fio 100% Pet, respeitando as cores originais das garrafas (Cru garrafa tipo Água Mineral e Verde tipo Guaraná) sem a adição de química ou água. Neste processo a Maxitex, juntamente com seus clientes, já retiraram das ruas e dos rios mais de 38 milhões de garrafas Pets*.

* Dados de 12/2009

Fios de Bambu

Produto extremamente nobre, proporciona uma enorme sensação de conforto e bem estar, por trazer leveza, toque e versatilidade.
Antibactericida natural o fio de bambu garante alta capacidade de absorção e eliminação de umidade e do suor.
O Fio de bambu é de fácil recuperação ao amarrotamento e de fácil tingimento, viabilizando um excelente desempenho quando colorido.
Fios ecológicos e sustentáveis, os fios de bambu da Maxitex são produzidos a partir da viscose de bambu, de fibra longa (qualidade superior), e de alta elasticidade (quase 20%), permitindo a fabricação de malhas elásticas sem a necessidade de elastano.

RECICLAGEM DE TECIDOS- ALGODÃO

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ECONOMIA /INOVAÇÃO
A MAXITEX, empresa têxtil com sede em Sapucaia do Sul, desenvolveu pesquisas para reciclar restos de peças de vestuário, principalmente de algodão.
A empresa já produzia fios e tecidos a partir de garrafas de plástico Pet.
Sobras de algodão de tecelagens e de malharias não vão mais para o lixo. Pelo menos na Maxitex, empresa da área têxtil com sede em Sapucaia do Sul.
Com a exigência do mercado por tecidos de cores variadas, a companhia que já fazia fios e tecidos a partir de plásticos Pet, mas apenas nas cores originais das garrafas, começou a desenvolver pesquisas a partir de outras matérias-primas.
Foi aí que surgiu a ideia de reciclar algodão, ou seja, fazer roupas de restos de roupas. Além de fornecer tecidos, recentemente a Maxitex entrou na área de confecção e agora lançou a coleção das marcas Artichaut e EcoArt durante a Fenim, feira que se encerra nesta sexta-feira, em Gramado.
Por princípio, a empresa gaúcha não trabalha com algodão virgem. A cultura do algodão utiliza muito agrotóxico. Além disso, é comum o trabalho escravo e infantil. A terra onde se planta o algodão também poderia ser utilizada para se cultivar alimentos, explica o gerente de comunicação e marketing da companhia, Robson Lhul.
De acordo com ele, em vez de agredir a natureza, a Maxitex protege o meio ambiente ao reciclar um produto que viraria lixo. Todo o processo é mecânico, sem utilização de água, corantes ou outros tipos de produtos químicos, garante Lhul.
A reciclagem de algodão é baseada em um processo simples. A Maxitex compra a quebra de produção de malharias de Santa Catarina. Ao chegar à empresa,começa o sistema de destruição da malha: os restos passam pelo sistema de cardagem. Em seguida, é feito o emparelhamento das fibras, que são transformadas em fios de espessura larga. Esses fios passam por um processo de estreitamento, chegando à espessura desejada. A cardagem, o emparelhamento da fibra e o estreitamento dos fios são feitos com os mesmos equipamentos utilizados na tecelagem de algodão, o que facilitou a produção da Maxitex, que já possuía os equipamentos.
Cada peça de tecido é única, destaca Lhul, já que os fios que fazem os tecidos são resultados de uma mistura de tons e espessuras diferentes de retalhos.Para fazer um blusão masculino, por exemplo, são utilizados em torno de dois quilos de retalhos de algodão.Além de algodão reciclado, a Maxitex trabalha com outras fibras ecológicas, como bambu, bananeira, côco, juta, lã, malva, milho, soja e proteína de leite.Os tecidos podem ser fabricados com fios de apenas uma dessas matérias-primas ou com fios de diferentes matérias-primas.

Produção a partir de Pet é mais demorada e trabalhosa
A invasão de confecções e tecidos made in China levou a Maxitex a inovar em fios e tecidos com produção sustentável. O processo, iniciado há cinco anos, começou com o estudo de matériasprimas naturais, como bambu e juta. Depois, os proprietários da Maxitex, vendo o potencial de oferta de Pet no mercado e a dificuldade de destinação das garrafas de refrigerante, muitas vezes acumuladas em rios e lixões, pesquisaram sobre as aplicações do material.
O processo de produção de tecido a partir do Pet é mais demorado e trabalhoso que o de algodão, por exemplo. As cooperativas de catadores são responsáveis pela primeira etapa do processo, que recolhem as garrafas e as esterilizam e picotam.
Quando chega na Maxitex, o material vai para a extrutora. Na máquina, sob uma temperatura de 300 Celsius, o Pet passa por um coador, é refrigerado e se transforma em fibra. A partir daí é que é produzido o fio, que vai virar tecido e, por último, em uma peça de vestuário.
As máquinas são as mesmas utilizadas na produção de tecido a partir do algodão. O que difere é o tempo, já que o processo a partir do Pet é mais lento e, portanto, mais caro, conta o gerente de comunicação e marketing da companhia, Robson Lhul.
O resultado é um tecido mais resistente que o algodão e onde a confecção alcança uma durabilidade pelo menos 50% superior ao de outra peça de algodão. Também as indesejáveis bolinhas são mais difíceis de serem formadas. Na Maxitex, o princípio é não utilizar corantes, por isso, a maior parte das peças é elaborada nas cores das garrafas Pet: branca e verde. Desde que começou a usar as garrafas Pet, a Maxitex utilizou mais de 32 milhões de garrafas de dois litros. Criado em 1941, o Pet começou com aplicação na indústria de tecelagem e só teve uso em garrafas a partir da década de 1970, nos Estados Unidos e, somente por volta de 1990, o governo daquele país autorizou o uso nas embalagens de alimentos.
Fonte: Jornal do Comércio (p.8) - Porto Alegre - 30/01/09
Jornalista: Karen Viscardi, de Gramado
EDSON PELENCE/DIVULGAÇÃO/JC

RECICLAGEM

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A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem ganhou destaque a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.

ASFALTO RECICLADO

segunda-feira, 16 de julho de 2012

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Pneu vira asfalto
A Rodovia dos Bandeirantes receberá, até 2011, um novo asfalto ecológico, no trecho entre São Paulo e Campinas. A CCR AutoBAn, responsável pela administração da Rodovia, apresentou na última sexta-feira (10) o trecho modelo do novo pavimento, que utiliza asfalto reciclado e borracha de pneus velhos em sua composição. O trecho modelo fica entre os km 85 e 78 da pista sentido São Paulo. Ao todo, serão 600 km de pistas reformadas.
Segundo Guilherme Bastos, gestor de investimentos do grupo CCR AutoBAn, o processo de revitalização do pavimento é composto por duas fases. Na primeira etapa, há a reciclagem do asfalto da pista, onde o asfalto é retirado, triturado e enriquecido com cimento e pó de pedra, para depois ser reaplicado. O processo de reciclagem ocorre em uma usina de reciclagem localizada ao lado da pista no km 42, que produz 200 t de material reciclado por hora. A reciclagem do pavimento da rodovia evitará que 84 mil m³ de asfalto velho sejam jogados em aterros.

Já o asfalto borracha consiste em uma mistura entre borracha de pneu velho e asfalto, que garante menos ruídos, maior aderência dos pneus e menos dispersão de água em caso de chuva. De acordo com Bastos, uma das principais características pela qual o asfalto borracha foi escolhido é a sua durabilidade, que é maior que a do asfalto comum. Serão utilizadas 3,1 mil t de pneus para a reforma.
Para a intervenção, a pista passa primeiro por um processo de reperfilamento, para depois receber a aplicação do asfalto reciclado, na estrutura do pavimento, e do asfalto borracha, na superfície da pista. Segundo Bastos, foi feito um estudo durante dois anos que apontou que, apesar de seu alto custo, o asfalto borracha tem maior durabilidade. A estimativa de custo é de R$ 82 milhões.
Mauricio Lima.

O QUE É A ÁGUA

quinta-feira, 21 de junho de 2012

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Embora não seja um elemento químico e sim uma substância composta de hidrogênio e oxigênio, a água está associada ao metabolismo de plantas animais e do homem. Trata-se de uma substância, cuja composição pode parecer simples, mas é na verdade muito complexa. Basta dizer que ela pode dissolver diferentes elementos químicos (sílicio, magnésio e cálcio) e também gases como o oxigênio e o gás carbônico (CO2). No mar, até ouro pode ser encontrado!
A água tem como propriedades ser insípida, inodora e praticamente incolor. Em grandes volumes, apresenta aquele tom azulado.
  • Ponto de ebulição (°c) -> 100
  • Ponto de fusão (°c) -> 0
Estamos, assim, todos convidados a pensar melhor sobre o que nos ensinam quando afirmam que a água resulta da combinação de duas moléculas de hidrogênio com uma de oxigênio.
A água é o elemento que existe em todos os estados. Existe água em estado gasoso na atmosfera, proveniente da evaporação de todas as de superfícies úmidas – mares, rios e lagos; em estado líquido, nos grandes depósitos do planeta – oceanos e mares (água salgada), rios e lagos (água doce) e no subsolo, (constituindo os chamados lençóis freáticos); e em estado sólido, nas regiões frias do planeta.
A água brota em diferentes lugares e, por isso, pode apresentar características físicas e químicas bem diferentes. Alguns tipos de água têm mais ferro, outros mais enxofre. Outros ainda podem ter magnésio. Se você olhar os rótulos das garrafas de água mineral, vai ver que elas podem apresentar composições diferentes.
Os seres vivos, por sua vez, desde os menores, como as bactérias, até os animais e plantas (peixes, algas, etc) podem modificar o ambiente aquático onde vivem. Assim, as características de cada tipo de água têm impacto nos seres que nela vivem e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres também modificam o ambiente aquático onde vivem.
A presença da água na Terra ocorre graças ao ciclo hidrológico, que permite que toda a água esteja em movimento cíclico entre as fases sólida, líquida e gasosa, sendo a fase líquida de maior interesse em face da necessidade do uso, seja pelo homem, como por outros organismos, animais e plantas (Tundisi, 2003).
A evaporação e a precipitação são os principais elementos do ciclo, por serem responsáveis pela circulação da água no globo

EMPRESAS QUE VIVEM DA RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DO VESTUÁRIO

domingo, 17 de junho de 2012

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Produção de fios
Algumas empresas já perceberam que é possível dar um destino fácil aos resíduos Têxteis. Um exemplo é do grupo empresarial de Brusque, que reúne as empresas Benetex e enefios, que desenvolve produtos oriundos dos resíduos da indústria do vestuário. A Benetex recolhe os retalhos de tecido plano e malharia (sem elastano), já separados por cor e tipo. O material passa por uma máquina chamada rasgateira, que desenvolve um processo de desfibragem e transforma em fardos prontos para o processamento. A Benetex produz o desfibrado para uso em fiação open-end e para indústrias de esfregões e escovas. Em março de 2009 a empresa alcançou um volume de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil kg/mês) de desfibrado coloridos. A outra empresa do grupo, a Benefios, utiliza-se da matéria-prima desenvolvida pela Benetex para produzir fios reciclados titulados a 4/1 e 8/1. Um dos produtos da Benefios é o Adamis, constituído de jeans desfibrados, formando fardos de algodão e utilizados pela indústria automobilística para compor as partes que utilizam não tecidos e têxteis técnicos. Os produtos da Benefios também atendem os produtores de redes de descanso, barbantes, material para crochê e artesanato, tapetes, luvas de proteção individual e decoração em geral.
Fios para produção de diversos materiais e setores
As fábricas de estopa existem há muitos anos no Brasil e utilizam os resíduos têxteis como matéria--prima. A estopa aproveita os resíduos de fios (algodão, acrílicos, etc.) e tecidos que são classificados por cor e qualidade, permitindo a fabricação de diversos.
tipos de estopas e conforme suas características para diversas funções.
Até pouco tempo atrás as estopas eram produzidas exclusivamente com restos de fios e atualmente parte da produção de estopas é desenvolvida a partir de retalhos de roupas, toalhas, cortinas e de retalhos da indústria de confecções. Esse mesmo processo permite o fornecimento de matéria-prima para enchimento de colchões, insumos para a produção.
De papel moeda, sapatos, peças para veículos, tapetes e decoração. O processo de produção desses produtos é composto de todas ou de algumas das seguintes etapas:
• Separação: os retalhos são separados em função de seu estado, características da matéria--prima, cor e comprimento.
• Trituração: depois de separados, os tecidos são triturados em pedaços muito pequenos até ficarem praticamente desmanchados.
• Beneficiamento: o material triturado sofre adição de uma mistura de poliéster.
• Fiação: após beneficiado passa por uma maçaroqueira e por um filatório para ser transformado em fio.
• Tecelagem: o fio pode ser transformado em tecido novamente.
• Tingimento: após a tecelagem, o tecido pode ser novamente tingido com a cor desejada, caso necessário.
(As estopas, por exemplo, passam por duas dessas etapas: a separação e a trituração fragmentação). A implantação desses processos produtivos só é viável em função do volume dos resíduos. As empresas do vestuário têm preferido fornecer os retalhos para as empresas que desenvolvem as soluções do que implantá-las.

EMPRESAS BUSCAM ALTERNATIVAS PARA USO DE RESÍDUOS DE TECIDOS

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M.Officer

A M.Officer desenvolve pesquisas para a utilização de tecidos tecnológicos. Em 1994 lançou
coleções com jeans PET e mais recentemente desenvolveu parceria com empresas têxteis para o desenvolvimento de novas fibras que unem os avanços tecnológicos com o aproveitamento dos resíduos industriais da confecção.
Eis que surge a fibra de poliéster, produzida com 10% de PET reciclado, com excelentes características técnicas e 20% mais fina do que outras fibras de algodão, além do apelo ecológico. Essa fibra foi utilizada para o desenvolvimento de jeans que possui em sua composição retalhos de tecidos, sobras de fio e até tecidos usados que se transformam em matéria-prima para um novo tecido. Esse é um exemplo de como empresas de diversos elos da cadeia produtiva podem gerar soluções para a utilização de seus rejeitos e, consequentemente, reduzir o impacto ambiental.

Dudalina
A Dudalina montou um programa de reciclagem que desenvolve ações para redução dos desperdícios em seus processos produtivos. A empresa coleta seus resíduos, separa-os por cor e tamanho e vende uma parte para fabricantes de estopa e a outra parte é doada para entidades sem fins lucrativos que desenvolvem peças de patchwork de colchas, aventais, luvas e outros produtos. Os demais produtos são vendidos aos coletores de lixo para reciclagem.