Decomposição do plástico de 450 anos para 3 meses

sábado, 18 de agosto de 2012

Jovem de 16 anos desenvolveu uma substância que acelera a decomposição do plástico de 450 anos para 3 meses

Garimpando pela internet, achei no excelente site catraca livre a seguinte notícia, digna de destaque :
O jovem juntou dois tipos de bactérias que passaram a trabalhar juntas na decomposição do polietileno, polímero base da maioria dos plásticos, em uma velocidade surpreendente. Em apenas 3 meses os sacos plásticos ficam inteiramente decompostos , tornando-se apenas água e uma pequena quantidade de gás carbônico.
Segundo o jovem, o processo é muito simples. Só precisa do “fermento”, de um local para a decomposição, de micróbios e de sacolas plásticas para que o processo possa ser repetido em escala industrial.
“A ideia :
Pensando neste problema, um estudante canadense chamado Daniel Burd, de apenas 16 anos, desenvolveu um raciocínio muito lógico e, à princípio, bem simples, e que foi apresentado na Feira de Ciências Escolar Nacional em Ottawa, Canadá.
Se uma sacola plástica for deixada no solo ela vai ser decomposta com o tempo. Pode levar séculos, mas será decomposta. Então, o que a decompõe? Partindo deste raciocínio e com a idéia de que o processo de degradação do plástico era de origem bacteriana, ele montou seu primeiro experimento, que consistia em isolar o microorganismo responsável por esta degradação, o que não é fácil, pois esta bactéria não existe em grande quantidade na natureza.
O método
O estudante moeu as sacolas plásticas até se transformarem em um pó, juntou água da torneira e fermento de pão, misturou e juntou terra do quintal mesmo, tudo isto dentro de um recipiente aquecido a 30 graus. A cada 4 semanas ele removia uma amostra da mistura e colocava em uma nova preparada da mesma forma, com isso aumentando a concentração de bactérias. Depois de 3 meses ele filtrou a cultura bacteriana e colocou em 3 frascos contendo tiras de sacolas plásticas. Como controle ele fez um quarto frasco com a cultura fervida (bactérias mortas). Em 6 semanas as amostras de plástico nos frascos de cultura tinham perdido 17% de sua massa, enquanto a amostra de controle continuava igual.”

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